Hoje vou começar contando a história de um garoto que tinha em si uma alegria exuberante, tanto que contagiava a todos que estivessem perto, ele não se importava com o tempo apenas com o momento, porém esse foi seu erro. Viveu com intensidade, mas não com a que deveria, amava as coisas, a natureza, as pessoas, porém não queria assumir responsabilidades acreditando ser ainda jovem para levá-las adiante, acreditava que havia tempo para realizar todas as coisas, tudo sem ânsia de correr de atrás. Um dia veio-lhe a razão que talvez houvesse um vazio a ser preenchido e que toda a alegria que sentia não era o suficiente, então decidiu-lhe entregar-se a vida às suas vontades para que assim as pudesse realizá-las. Lutou é verdade, porém não conseguiu realizar tudo o que pretendia, já que numa bela tarde o seu Sol deixou de brilhar. Deixou amigos, familiares, pessoas de mais valor emocional, isso sem tempo pra despedida. Foi de repente que partiu e a alegria que tanto possuía tornou-se em silêncio e o belo sorriso se foi para sempre. Ficou a lição de que nunca é cedo demais para tentar e nem tão pouco tarde para viver, já que a única certeza que temos é o agora porque o amanhã pode nem chegar. Então lute, chore, sorria, se desespere às vezes mas nunca deixe para depois o que tem de ser feito agora, seja feliz, cante, grite, faça o que quiser, mas faça, pois lembre-se dessa história, lembre-se de que os planos devem existir, os sonhos, os objetivos, mas não esquecendo que temos de vivê-los a tempo antes que algum obstáculo surja e você se depare apenas com o esquecimento.
(Juliana Alcântara)
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